retirado de A Bola
O Porto 2010/11 começa já a ser preparado e a nova política adoptada para os próximos anos, faz com que valores jovens nacionais como Ukra e Castro, integrem o plantel principal.
Esta é uma política elogiável e no meu ver, para os clubes portugueses a médio prazo vai se tornar uma realidade não só no Porto.
Além dos benefícios orçamentais, há o benefício de valorizar o jogador português não lá fora, mas cá dentro, no nosso país.
Vejamos o caso do Barcelona, que no plantel principal possui mais de uma dezena de jogadores provenientes dos escalões de formação. Mais, são esses jogadores os mais influentes no plantel. AInda no passado sábado foram Messi e Pedro a retirar a liderança ao Real Madrid.
Vejamos o melhor exemplo português, o Sporting. Já todos sabem que os dois melhores jogadores do mundo portugueses saíram da fábrica de talentos verde e branca. Mas na actualidade, destaco Daniel Carriço, que se impôs no plantel e é hoje o patrão da defesa, titular indiscutível e com a Europa de olho nele.
Já no campo oposto, um clube demasiado importador de talento e com muito défice de aproveitamento de talento é o Benfica. Num onze dominado por estrangeiros, são escassos os produtos de formação. Preferindo apostar num jovem estrangeiro com necessidade de adaptação, deixa-se muitas vezes de lado o talento da casa. Onde irão andar talentos encarnados muito promissores, como Nélson Oliveira, Yartei, Leandro Pimenta, Miguel Vítor e outros nos próximos anos? Será que os veremos depois singrar num clube rival, como no caso de João Pereira?
Lucas
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