Tive a oportunidade de ver o jogo do primeiro adversário de Portugal em África do Sul.
Não vi nada de novo, ou seja, uma equipa muito forte fisicamente, sendo agressiva no bom sentido.
Constituição da equipa:
Costa do Marfim: B. Barry; E. Eboué, K. Touré, G. Demel e S. Tiéné; D. Zokora, Yaya Touré, C. Tioté (Koné, 87) e A. Dindane (Gervinho, 74); Drogba (Doumbia, 19) (A. Keita, 63) e Kalou
A aposta numa transicção rápida para servir o ataque é notória. Ora pelo passe longo, ora pela velocidade dos jogadores, o contra-ataque é o forte dos elefantes. No entanto os dois golos foram marcados em lances de bola parada, primeiro por Drogba e depois num desvio de Kolo Touré. Já no anterior jogo, com o Paraguai, os elefantes africanos obtiveram dois golos de bola parada.
Levando em conta que Portugal, costuma dar-se bem com equipas que apostam no contra-golpe, as expectativas são boas. Porém, para levar de vencida a selecção Costa Marfinense, Portugal terá de se aplicar no jogo.
As duas equipas têm a noção da importância do primeiro jogo. Isto até pode ser um factor de pressão sobre os jogadores, dada a importância atribuida pelo nosso seleccionador.
Porém, parece-me que criou-se a idéia de que Portugal ganhando o primeiro jogo, o segundo está garantido e que diante do Brasil, o mais certo é a derrota. Em nada concordo com esta idéia. Portugal vai sentir dificuldades contra Costa do Marfim e Coréia do Norte, mas também é possível ganharmos ao Brasil.
A notícia do dia é a possível lesão de Drogba o afastar do palco do Mundial. Embora seja uma má notícia para o evento, pois perde uma das figuras do futebol mundial e um ícone africano, mas Portugal pode ver o homem golo do seu adversáio fora do Mundial.
Lucas
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