retirado do MaisFutebol
O Porto jogou ontem a 2ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões no Emirates Stadium, casa do Arsenal, com uma vantagem magríssima que eu já havia dito ser enganadora.
Jesualdo veio confirmar o que mais temia. Teve medo de arriscar e ao ter Tomás Costa lesionado, surpreendeu tudo e todos, ao colocar Nuno Andrá Coelho, numa posição que não é a dele e para mais, um jogador sem ritmo tanto para aquela exigente posição e para o alto ritmo imposto por uma equipa como o Arsenal.
As dificuldades foram demasiado evidentes. O jovem português desde cedo encostou-se demasiado aos centrais, o que foi um claro convite a o Arsenal carregar sobre o Porto.
O golo surgiu fruto dessa deficiência. Após Rolando perder um lance aéreo, imagine-se, com Arshavin, a defesa portista abriu uma autêntica auto estrada no meio, que permitiu a Bendtner chegar ao golo.
Bendtner colocaria de novo a bola no fundo das redes, numa jogada simles em que o dinamarquês só teve de encostar após bom trabalho de Arshavin. A defesa portista fica muito mal neste golo, pricipalmente Fucile, que fez um autêntico passe para Arshavin.
Se Nasri, Arshavin e Bendtner brilhavam, os meus olhos não deixavam de seguir com algum entusiasmo Diaby. Impressionante este jogador, capaz de sair a jogar com a bola nos pés de uma área à outra. Um fulgor físico que não acaba e uma envergadiura de meter respeito.
Depois aconteceu o impensável por Nasri, a fazer gato sapato de Rodiguez, Raul Meireles e Alvaro Pereira. Este lance espelha o dessacerto defensivo portista, que permite um golo de levantar o estádio ao francês.
O inevitável Arshavin viria ainda assistir Eboué para o quarto golo da noite. Tudo muito fácil para os londrinos.
Fucile para culminar a sua noite negra, cometeria falta para grande penalidade já em período de escontos, aproveitada por Bendtner para fazer o terceiro golo na partida.
Uma noite mesmo muito má para os azuis e brancos, que nem Hulk, nem Falcão, nem Varela, nem Micael conseguiram dar um ar de Porto que seja.
A equipa do Porto, revela uma clara desorganização tanto defensiva como construtiva de jogo. Jesualdo terá muito trabalho a fazer, isto claro, se o deixarem continuar à frente dos dragões...
Lucas
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